quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Curiosidades Fisiológicas

Por que a gente Soluça?
Soluço é a contração involuntária do músculo do diafragma, responsável pela respiração. O soluço geralmente é causado por uma irritação no nervo frênico, responsável por ativar o diafragma devido a um aumento do volume do estômago.
E não é lenda a história de que um susto pode curar o'soluçante', pois libera adrenalina e ativa o nervo frênico. Outra saída é a água gelada, que provoca o mesmo efeito.


Por que tenho vontade de Urinar quando entro na Piscina?
Não é sacanagem. Ao entrar na água, a pressão externa sobre o corpo  aumenta.'Os líquidos componentes do plasma que estão fora dos vasos são 'empurrados' para dentro deles', com o aumento
do volume de sangue nos vasos - chamado volemia - vem a vontade de urinar. É como beber água. Por falar em água, é verdade que torneira aberta e chuveiro despertam a vontade. 'É psicológico; chamamos de reflexo da micção'.


Estalar os Dedos Engrossa as Articulações?
Não. 'Ao esticar o dedo, o líquido sinovial lubrificante da articulação responsável por diminuir o atrito se desloca sob o vácuo formado entre as articulações,fazendo o barulho do estalo', ensina o ortopedista cirurgião de mão Luís Nakashima. O mesmo fenômeno pode ser percebido nas costas e nos joelhos. 'Provocar o estalo no dedo não faz mal algum'.


Por que tenho a Impressão de já ter Visto um Lugar Onde
Nunca Estive?
A sensação de 'déjá vu' pode acontecer com quase todos e tem origem biológica.
O hipocampo - região do cérebro responsável pelo processamento da memória - é ativado fora de hora,exatamente quando está ocorrendo um fato novo, dando a impressão de que aquilo já estava registrado,ou seja, de que é um fato do passado. O evento é mais frequente em pessoas com epilepsia,
no lobo temporal, e isso, provavelmente, está relacionado com' disparo 'anormal do hipocampo, um dos centros cerebrais da memória', explica o psiquiatra Roberto Sassi. Mas isso não implica que pessoas que tenham 'déjá vu' sofram de epilepsia.

Porque os Gatos caem de pé?

  Os gatos fazem parecer fácil: pulando ou caindo de alguma estante alta ou qualquer móvel para pousar graciosamente nas suas quatro patas.
  Mas há um esforço felino complicado que ocorre nessas quedas tão estilosas.
  Os gatos tem um senso de equilíbrio altamente apurado e uma espinha muito flexível (porque eles possuem mais vértebras que os humanos), o que os habilita a girar seus corpos para corrigir sua posição enquanto caem, uma habilidade inata conhecida como “reflexo corretivo”.  
 
 
 Quando um gato pula ou cai de um local alto, ele usa sua visão ou seu labirinto (sistema de equilíbrio localizado no ouvido interno) para determinar o que é acima ou abaixo e então gira seu tronco para que as patas fiquem para baixo. A sua traseira segue o movimento.
  Mesmo os filhotes podem cair sem medo, pois a maioria aprende a dominar a habilidade quanto possuem apenas 7 semanas de vida.
  Os gatos também são ajudados nas quedas pelos seus pequenos corpos, estrutura óssea leve e pêlo espesso o que diminui a velocidade de queda e suaviza o impacto. Alguns gatos também “achatam” seus corpos como um pára-quedas, para criar mais resistência ao ar e cair mais vagarosamente.
  Se você tem um gato, tome cuidado ao abrir as janelas, no entanto. Um pássaro pode facilmente distraí-lo o suficiente para que ele perca o equilíbrio – eles ainda assim podem ferir-se em quedas mesmo quando pousam em suas patas. Quedas menores, de um a dois andares, podem ser mais arriscadas que as mais altas, pois ele pode não ter tempo suficiente para endireitar-se.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


A importância do ato de tocar

   O ato de tocar é um comportamento que pode conter alguns elementos fundamentais para o desenvolvimento do ser humano, principalmente as crianças, desde a vida intra-uterina, proporcionando bem estar físico, emocional e social. A qualidade do toque na vida infantil pode gerar tendências positivas no decorrer do seu crescimento, levando-a a formação de uma personalidade terna e amorosa.

Pele e o Tato!

  Apele é o maior órgão do corpo humano.
É constituída por duas camadas distintas, a epiderme (mais externa, formada por tecido epitelial) e a derme (mais interna, formada por tecido conjuntivo). 
  Uma vez que toda a superfície cutânea é provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos, a pele também é o maior órgão sensorial que possuímos.Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Não obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Cada receptor tem um axônio e, com exceção das terminações nervosas livres, todos eles estão associados a tecidos não-neurais.


      Nos  vertebrados vários tipos de receptores responsáveis pelas sensações táteis (Tato e pressão). Nos mamíferos há: corpúsculo de Pacini ou de Vater-pacini; corpúsculo de Messner, discos de Merkel; corpúsculo de Ruffini; terminações livres.
      Esses receptores detectam vibrações, toques e distensões da pele e estímulos térmicos (quete e frio) e nocivos, que provocam a sensação de dor.
  • Receptores de Paccini: responsáveis por captar vibrações e movimentos rápidos dos tecidos.
  • Discos de Merkel: possuem sensibilidade tátil e de pressão. Identificam toques contínuos de objetos contra a pele.
  • Terminações nervosas livres: estruturas sensíveis a estímulos mecânicos, térmicos e principalmente dolorosos.
As estruturas a seguir são encontradas nas regiões do corpo desprovidas de pelo, como lábios, mamilos, pontas dos dedos, etc.
  • Receptores de Meissner: essas estruturas identificam toques leves e vibrações.
  • Receptores de Krause: estruturas encontradas nas regiões limítrofes da pele como as membranas mucosas, ao redor dos lábios e dos genitais. São receptores térmicos do frio.
Os receptores de Ruffini são estruturas encontradas somente nas regiões da pele que possuem pelo.
  • Receptores de Ruffini: com forma ramificada, são receptores térmicos de calor.
   


Fontes: LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Sp: Ática, 2005.
Brasil escola e Portal São Francisco.

Paladar

O paladar é um sentido dos organismos animais, induzindo à percepção do sabor, o gosto das substâncias que compõem normalmente o hábito alimentar de um determinado animal.

Essa capacidade ocorre em razão da existência de diferentes tipos de células sensoriais, denominadas papilas gustativas, situadas ao longo da língua (órgão muscular posicionado na parte ventral da boca), em regiões específicas.


 

As papilas captam quimicamente as características do alimento, transmitindo a informação através de impulsos nervosos até o cérebro, que codifica a informação, permitindo identificar os quatro sabores básicos: azedo, amargo, doce e salgado.

Na figura ao lado estão marcados as reagiões sensoriais de sabor ao longo da língua:




As papilas linguais estão ligadas a terminações nervosas que captam os estímulos de sabor e enviam impulsos nervosos ao cérebro, que os transforma em sensações gustatórias. Outras regiões como o palato, a epiglote e a faringe apresentam alguma sensibilidade aos sabores, nada comparado à capacidade da língua.


As papilas linguais só captam o sabor de alimentos em estado liquido. Por esse motivo, a saliva tem um papel importante em relação aos alimentos sólidos, pois a ela cabe dissolver os alimentos de modo que as papilas linguais captem os sabores.



Muitas vezes confundimos gostos e cheiros, isso porque as sensações olfativas e gustativas trabalham em parceria. Quando sentimos o cheiro de algum alimento que apreciamos, por exemplo, liberamos saliva como se estivéssemos degustando tal alimento. Outro exemplo clássico da co-relação entre o olfato e o paladar é o que ocorre ao nos alimentarmos quando estamos resfriados e a comida parece não ter gosto. Na verdade, o que não sentimos são os odores que os alimentos liberam assim que os colocamos na boca.